Porto de Sines

Porto de Sines

domingo, 24 de novembro de 2013

" Zarpar & Amarar "

O Porto de Sines, porto de águas profundas, reune todas as condições para funcionar como porta de entrada para o Mercado da Península Ibérica e para a Europa.


O Sol mergulhava na linha do horizonte; a luz do entardecer reflectia-se no navio que acabava de zarpar e abandonar o Terminal de Gás Natural Liquefeito, do Porto de Sines.


Os rebocadores de atalaia, apoiavam o navio nas manobras de saída, até ele conseguir  



autonomia para amarar.

O Porto de Sines é um porto moderno,  considerado o maior porto exportador nacional, em expansão, gerando crescimento da actividade económica, e da própria cidade de Sines.  

Fotoautor: cajoco

domingo, 17 de novembro de 2013

"Lenda da Senhora das Salas"



Capela de Nossa Senhora das Salas / Painel de Azulejos da Estação de Sines

Esta lenda trata da fundação da capela de Nossa Senhora das Salas. Pois conta a tradição que ela foi mandada fazer por uma princesa grega, que se chamava Vetaça ou Bataça, no cumprimento de uma promessa. Pois esta princesa integrara o séquito de D. Isabel de Aragão, a futura Raínha Santa, quando ela veio para Portugal, para casar com o rei D. Dinis.

Pois o barco em que viajava ficou envolvido numa violenta tempestade e D. Vetaça, dirigiu-se a Nossa Senhora, prometendo-lhe que, se escapassem ilesos, mandava construir uma capela em sua honra, no primeiro lugar em que varasse terra. E oferecia a relíquia do Santo Lenho, que sempre trazia consigo, ao primeiro castelo que avistasse.

E Vetassa ou Bataça, sã e salva chegou a terra, à praia de Sines e logo providenciou os estudos e à execução do templo a Nossa Senhora das - sabe-se lá porque razão - Salas. 



 Fonte de D. Betaça [junto à capela da Senhora das Salas]

Esta senhora viveu  até 1336 em Santiago do Cacém.

Seja como for assim viveu através dos séculos, a "Santa" que passou a padroeira de Sines e advogada dos pescadores.

Posteriormente, resolveu-se celebrar a sua invocação a 15 de Agosto, sendo um dos números do programa a tradicional procissão marítima.







  
Fonte: Excerto de "Lendas de Portugal" [adaptção].
Fotos: cajoco [Procissão de 15.Ag.2011]

domingo, 10 de novembro de 2013

"Os Magustos"

 O Outono cheira a S. Martinho, altura em que se faz a colheita das castanhas, é o mote das castanhas, da caça ás perdizes, dos cogumelos selvagens aos marmelos para comer e saborear.


Em Trás-os-Montes, Vilarinho da Castanheira, é terra onde a dureza das pedras é cortada pelo verde omnipresente dos castanheiros. A sua copa é frondosa; no Verão, enfeitada de ouriços ainda verdes, para em Setembro/Outubro se abrirem com as castanhas já maduras.

Os apetecidos e ansiados magustos, ao ar livre, no campo, então sucediam-se. Reuniam os amigos e familiares.

Fazia-se uma fogueira por baixo dos assadores com castanhas. Uma vez estas assadas eram descascadas e comidas acompanhadas de aguardente, vinho novo ou jeropiga. Adorava o cheiro a castanha assada.

Há que dar graças aos magustos, festa que sustenta muitos soutos do país.

O castanheiro [árvore mais abundante de cultura perene] devido ao seu grande porte e qualidade, também é apreciado pela qualidade da sua madeira necessária para os mais diversos fins, desde a construção de habitações ao simples uso como lenha.

cajoco

Fotos: Google

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Siniense? Sineense? Sinense?





Qual destas formas será preferível como adjectivo ou como gentílico para a nossa cidade de Sines?
Normalmente juntam-se os sufixos ao que se julga ser os radicais dos vocábulos em questão.
Desta maneira não surpreende que tenhamos: Arraiolos - arraiolense; Barcelos - barcelense; Messines - messinense; Silves- silvense, etc.

Em vista disto, tudo nos imporia para Sines o adjectivo e o gentílico sinense.
Vem depois a questão siniense, onde a analogia com ateniense fez valer os seus poderosos direitos e a tal ponto que o "espírito dos clássicos" impôs nos dois vocábulos académicos essa estranha forma siniense ainda mais estranha do que sineense, preconizada em1941 por Xavier Fernandes, Topónimos e gentílicos [I, p. 211]. Atrás dele foram a Grande Enciclopédia Luso e Brasileira e também a 10ª edição do Dicionário de Morais.

E assim este caso ficou com três aspectos discordantes oque não deixa de ser curioso:
1.- A regra manda que se diga sinense.
2.- A grafia oficial exige a escrita siniense.
3.- Certa lógica e alguns trabalhos pede o uso de sineense.

Como se verifica, cada cabeça..., mas com vantagem de o freguês poder escolher...




Fonte: PALAVRAS A PROPÓSITO DE PALAVRAS de José Pedro Machado [súmula]

Fotos: cajoco