Revisitamos o Centro Budista Tibetano [HUMKARA DZONG] em Março e tivemos ocasião de confirmar um estádio de obras mais avançado na construção do Stupa em relação ao da nossa visita no Verão de 2011 [ver post [2] de 3 Fev 2012].
Um painel de boas-vindas com todos os esclarecimentos necessários.
Postes alinhados com bandeiras de cores vivas ondulando ao vento encaminham-nos para o Stupa.
À direita está uma pequena e funcional edificação de apoio informativo e venda de recordações que despertam o interesse e curiosidade dos devotos e visitantes .
O recinto quadrado já está rodeado por um gradeamento com espaço para quatro portas.
O gradeamento simboliza a protecção dos espíritos contra as emoções negativas. Nos quatro cantos os pilares simbolizam os quatro sêlos do ensinamento do Buda.
A construção de um Stupa crê-se que protege a humanidade das forças negativas e traz riqueza, saúde, influência e realização espiritual.
Crê-se ainda que dá harmonia às comunidades circundantes e impede catástrofes naturais através da pacificação das forças ambientais nocivas.
O Stupa é um relicário para guardar os restos mortais dos grandes mestres. A sua forma representa a iluminação de Buda.
Há sempre pequenas oferendas que os devotos e visitantes depositam nesta mesinha.
Está previsto que desses quatro pilares até ao cimo do Stupa sairão correntes com pequenas campaínhas cujo som se destina a lembrar os 4 selos de Buda.
As quatro portas, segundo fomos informados, virão da India.
Mais além , ao fundo no ponto mais alto, está a estrutura remanescente do moinho do Malhão [Torre Branca] e outras inslalações do Centro Budista, onde poderão certamente ser entregues oferendas de maior vulto ou responsabilidade.
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A singularidade deste espaço e a vista privilegiada que dali se desfruta até ao Oceano Atlântico é avassaladora em toda a sua grandeza onde as montanhas se elevam e a terra é pura.
cajoco