Porto de Sines

Porto de Sines

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ESTAÇÃO de SINES

Há mais estações e apeadeiros abandonados em Portugal do que à primeira vista se possa pensar. Estações de combóios fantamas.

Bons tempos, em que o chefe de estação era a sua referência e no guichê havia sempre um funcionário para prestar um eslarecimento ou passar um bilhete.


Em Sines a linha do combóio há muito desapareceu mas a  ESTAÇÃO FERROVIÁRIA foi recuperada com os magníficos painéis de azulezos evocando: 
A chegada de Vasco da Gama à Índia, o Trabalho dos Corticeiros, o Castelo, a Igreja de Nossa Senhora das Salas, as Actividades Piscatórias, etc. 

Nela foi instalada a "ESCOLA DE ARTES PLÁSTICAS", englobando: ARTES PLÁSTICAS / DANÇA / MÚSICA / TEATRO.

 O ARMAZÉM DE MERCADORIAS deu lugar a um magnífico restaurante "O CAIS DA ESTAÇÃO".

As CASAS DOS FERROVIÁRIOS foram também recuperadas.
Verifica-se, por exemplo, a instalação de um consultório veterinário  o "vetestação".


[cajoco]
  

9 comentários:

Laços e Rendas de Nós disse...

Aqui está uma obra de louvar.

Há antigas estações completamente a cairem e as que estão no ativo não têm conforto nenhum. Mas se falarmos de centrais rodoviárias aí as coisas pioram. A de Coimbra é um verdadeiro horror. Aqui a de Viseu não tem sala de espera e os passageiros têm só um coberto para estarem. Rapei lá muito frio, há anos atrás. Os bancos são de madeira e quando a chuva é batida pelo vento é um desastre.

Em vez de se investir no conforto dos transportes (comboios e expressos), nada se faz.

Os azulejos são lindos. Eram tão bonitas as antigas estações!

Beijo

Ana Tapadas disse...

Partilho a opinião
do comentário anterior.
Por aqui o que mais se encontra são mesmo ruínas...

Beijo

Laura disse...

Olá Jorgeeeeeeeeeeeeeeeeee, já tinha reparado quando há anos fomos a Óbidos e a estação estava um caos, as casas de banho abandonadas e sujas, que horror, tudo degradado cheio de ervas secas, que desgraça, e como essas são às centenas por esse Portugal que é tão lindo e não resolvem a situação.
Gostei de ver os edifícios recuperados, é uma maravilha e se tiverem uso, melhor!
Adoro azulejos dos tempos idos. Oxalá arranjem todas as que estão vazias e as encham de bons momentos para as pessoas aprenderem, rirem, se sentirem motivadas a ir lá!

Um abraço da laura

Regina Rozenbaum disse...

Não sei se vc sabe que meu estado (Minas Gerais)sempre foi o dos trens (comboios)e tanto que a palavra trem faz parte do linguajar diário para designar de um tudo!rsrs Quando não entendemos algo, qdo nos surpreendemos, qdo não temos uma palavra...tudo é trem e uai! Nossa estação fica bem no centro da cidade e foi toda restaurada há alguns anos.
Beijuuss, amado, n.a.

Unknown disse...

Aquilo que podia ser aproveitado foi destruído e assim vai este país.
Poucos casos existem com esse exemplo.

oteArt disse...

un lujo esos azulejos....y por supuesto que se haya dado una utilidad para la actualidad, perdido para lo que fue concebido.saludos

Jorge disse...

Amigas/os:
Acácia, Ana, Laura, Rê, Luis e Oteador; agradeço terem rumado para o Azimute e aqui deixarem os vossos comentários, manifestando o vosso desagrado pelas situações de incúria e desleixo de que é alvo o nosso património, mas também louvando situações de reabilitação, como é ocaso da Estação de Sines, o que, para mim, representa um reconhecimeto importante.
Abraços e até breve.
J

Graça Pereira disse...

Assim vale a pena e é de louvar! As casas antigas, estações com história, devem ser recuperadas porque fazem parte do nosso património. E a estação é bem bonita!!
Beijo
Graça

franciete disse...

Amigo que maravilha quando a gente vê que afinal o nosso País não é só lixo,
ainda tem muita coisa boa e linda para mostra ao mundo turístico e não só, só temos pena que os nossos governantes em vez de viajarem em grandes bombas de altíssimo valor não ponham esses dinheiros em obras tão necessárias que ainda temos por cá.
Beijinhos de luz e muita paz.
PS: admiro imenso o seu sentido de fotografar as coisas boas da vida pois de más estamos nós fartos, olhe para triste já bastam os meus poemas, mas que fazer é só o que me sai, quando os meus filhos eram pequenos eu queria tricotar um casaco saia-me um carapuço, agora com os poemas acontece o mesmo...