"Esta terra montanhosa cheia de prados e de
flores claras é um lugar alegre.
Na floresta as árvores dançam e os macacos
brincam,
pássaros dão voz a todos os tipos de belas
melodias e as abelhas esvoaçam e flutuam.
Magníficas cascatas de torrente de Verão
e Inverno,
neblinas de Outono e de Primavera rolam
em novelos,
O arco-íris cintila noite e dia.
Nesta solidão, Mila, o de vestes de algodão
encontra a sua alegria.
Contemplo o vazio de todas as coisas e vejo
a luz clara,
Feliz quando toda a espécie de coisas aparecem
perante mim: quanto mais coisas aparecem
mais feliz eu fico,
Dado que o meu corpo e mente estão livres
do mal.
Feliz estou enquanto as coisas redemoinham
à minha volta-
No seu ir e vir fico feliz, por estar livre
dos altos e baixos da paixão.
No centro absoluto das visões estou feliz,
por estar livre da paixão.
Feliz na transformação da dor em alegria.
feliz na força do meu corpo,
Feliz nas canções triunfantes que canto,
ao dançar a correr e a saltar,
Feliz ao transformar as palavras em sons
que murmuro
Feliz no meu poder espontâneo..."
flores claras é um lugar alegre.
Na floresta as árvores dançam e os macacos
brincam,
pássaros dão voz a todos os tipos de belas
melodias e as abelhas esvoaçam e flutuam.
Magníficas cascatas de torrente de Verão
e Inverno,
neblinas de Outono e de Primavera rolam
em novelos,
O arco-íris cintila noite e dia.
Nesta solidão, Mila, o de vestes de algodão
encontra a sua alegria.
Contemplo o vazio de todas as coisas e vejo
a luz clara,
Feliz quando toda a espécie de coisas aparecem
perante mim: quanto mais coisas aparecem
mais feliz eu fico,
Dado que o meu corpo e mente estão livres
do mal.
Feliz estou enquanto as coisas redemoinham
à minha volta-
No seu ir e vir fico feliz, por estar livre
dos altos e baixos da paixão.
No centro absoluto das visões estou feliz,
por estar livre da paixão.
Feliz na transformação da dor em alegria.
feliz na força do meu corpo,
Feliz nas canções triunfantes que canto,
ao dançar a correr e a saltar,
Feliz ao transformar as palavras em sons
que murmuro
Feliz no meu poder espontâneo..."
in O Caminho Tibetano
12 comentários:
Quando entendemos o sentido de cada uma dessas fazes, o sentido da vida também muda e se torna mais simples
beijitos
Olá Jorge!
Obrigado por se ter tornado meu seguidor; dá-me muito prazer nisso.
E eu retribuo, com muito gosto, e passarei a ser visita sua.
Um abraço
Vitor
Luna,
Os poemas de Milarepa incluem os prazeres da vida solitária e o amor absoluto pela paisagem, muitas vezes cruel e rude.
Bj amigo
Em situação de solidão tem que se aprender a ser feliz, ocupando-nos com actividads de que gostamos e sempre com pensamentos postivos. Beijinhos Jorge e faça o favor de ser FELIZ.
Viva Vitor!
Grato pela sua presença e retribuição, que significa para mim uma motivação positiva.
Um abraço.
Jorge
Regina predilecta,
É na solidão que nós aprendemos a repousar dentro de nós mesmos e só dorme bem quem aprende a repousar dentro de si.
A tua preocupação pela minha felicidade, torna-me logo mais feliz. Obrigado.
Bjis.
Poema tranquilo, cheio de paz...é esse o caminho da felicidade: as coisas simples que nos rodeiam e que ás vezes, não lhes prestamos grande atenção... e, afinal, custa tão pouco!
Beijo
Graça
É verdade Graça,
Este poema traduz a alegria do autor, vivendo e vagueando pelas montanhas, usufruindo a beleza e tranquilidade que a natureza lhe proporciona.
Bj
Jorge
Coisas simples. Coisas nossas de todos o dias.
Como a vida é diferente e mais bela quando a vivemos nessa simplicidade de todas as estações, com a orquestra dos passaritos a cantar ou a música dos ribeiros a saltitar as rochas...
Olá Jorge!
Com menos pressa, retornei para comentar o seu post: Que é um hino de louvor á Natureza, às coisa simples, e à paz que nela podemos encontrar - e que nos ajuda a estar em paz con nós próprios!
Um abraço; bom resto dse fim de semana!
Vitor
Olá Luis,
A natureza transmite-nos ensinamentos e recordações que perduram em toda a nossa vida. Felizes daqueles que a podem observar e usufruir em toda a sua plenitude.
Um braço.
Viva Vitor,
Que agradável e surpreendente retorno, obrigado.
O contacto com a natureza liberta-nos, inspira-nos e o nosso pensamento, por vezes, voa, foge da solidão, procurando encontrar quem, os nossos olhos capazes de ver não são...
Um abraço.
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