Porto de Sines

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

" OLIVENÇA " [2 / 3]

Em Olivença as "marcas" da Cultura e Arquitectura portuguesas estão em toda a parte.
No largo da Igreja de Santa Maria do Castelo podemos admirar o Palácio dos Duques de Cadaval, descendentes directos da Casa de Bragança.  
Pormenor do escudo dos Duques de Cadaval, encimado pela coroa de duque.

O edifício dos Paços do Concelho de Olivença, que nunca foi o palácio dos Duques de Cadaval, devendo o seu nome ao feito de que estes terão sido os "Alcaides Mayores" de Olivença.

Neste edifício deparamos com:
A Torre do Relógio.

Pormenor das armas de Portugal.

O portal manuelino radiado é do princípio do século XVI e um dos símbolos identificativos de Olivença.

Neste pormenor ampliado podemos ver o arco constituido por diferentes lóbulos, esferas armilares [símbolo das conquistas ultramarinas portuguesas], Cruz de Cristo [símbolo da Ordem de Cristo], no motivo central está  o brasão das armas portuguesas e o escudo de Olivença constituido por uma torre e uma oliveira.

Aqui foi desenhada a planta da cidade com o centro histórico urbano rodeado das muralhas,
baluartes e revelim construido após a Restauração Independência, no século XVII.
Os baluartes eram fortificações defensivas com muros até 10 metros de altura.
Destas fortificações apenas se conservam alguns lanços.

Logo seguimos para o monumento mais notável de Olivença.

A Igreja de Santa Maria Madalena, depois do Mosteiro dos Jerónimos é o melhor exemplar do estilo manuelino.
Foi mandada construir por D. Manuel I no século XVI.
É uma das obras mais notáveis em Portugal e Espanha. É um exemplo da beleza e esplendor do estilo manuelino. Na parte exterior com as falsas ameias, gárgulas e pináculos e outros elementos arquitectonicos.
No interior, além do altar-mor de estilo barroco, apresenta colunas retorcidas como o cordame de um barco e uma magnífica abóbada de cruzaria.
Cristo na Cruz
Os seus retábulos formam um conjunto barroco inesquecível.
Saliente-se ainda o seu belo órgão de tubos que parece recuperado.
O Batistério
[continua]

Fontes: Google e Guia local [adaptação]
Fotos: cajoco

terça-feira, 18 de novembro de 2014

" OLIVENÇA " [1/ 3]

" Questão de Olivença " é o nome pelo qual é conhecido o diferendo entre Portugal e Espanha quanto à soberania sobre Olivença.
A administração e soberania espanhola sobre Olivença e territórios adjacentes não são reconhecidos por Portugal, estando a fronteira por delimitar nessa zona [faltam 100 marcos desde o nº801 ao 900].

As muralhas do castelo, do século XVI, contam com uma imponente torre de menagem [sec. XV], mandada construir pelo rei de Portugal D. João II.
Podemos ver parte recuperada do fosso que envolvia e protegia o castelo.
Porta de entrada vista  já do interior do castelo.
Porta de entrada do Museu Etnográfico.
Na muralha é bem visível o escudo com as armas de Portugal.
Fachada pricipal da igreja de Santa Maria do Castelo, dividida em três corpos, a cujos pés se destaca a frotaria da igreja, ladeada por duas colunas que terminam em castiçais, com um olho de boi muito interessante.
A Igreja de Santa Maria do Castelo, fica situada no interior do castelo.
Altar-mor em estilo barroco.
Retábulo com a árvore de Jessé, em várias cores, mostrando figuras de Jessé, pai de David, a Virgem Maria e o menino Jesus, entre outras figuras públicas da árvore genealógica.
Batistério com data de 1866.
Imagem de Cristo na Cruz
A poucos metros da Igreja de Santa Maria do Castelo, atravessando a Porta dos Anjos,
encontramos o Edifício da "Santa Casa de Misericórdia" de Olivença [visto a partir da Capela do Espirito Santo].
A "SANTA CASA DE MISERICORDIA" de Olivença foi inaugurada em 1501 com a presença do rei D. Manuel I.
Capela do Espirito Santo
Porta da Capela. Por cima, no triângulo, pode ver-se o escudo de Portugal.
[continua]

Fontes: Google e Guia local[adaptação]
Fotos: cajoco

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

" Barragem Do Alqueva - O Grande Lago "

A Barragem de Alqueva é a maior barragem portuguesa e da Europa Ocidental, situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da aldeia de Alqueva. A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa.

Há 12 anos fechou as comportas para satisfação dos alentejanos.


O seu paredão possui uma altura de 96 metros acima da fundação e um comprimento de coroamento de 458 metros.
Almoçamos no "Restaurante Panorâmico Amieira Marina".
Cá do alto avistamos a marina e um ancoradouro que possui diversos pontos de amarração para os barcos.
O " GUADIANA RIO " aguardava-nos no cais de embarque para mais um cruzeiro fluvial.

Aqui podem praticar-se várias actividades aquáticas.

Partimos à descoberta do "Grande Lago" que, para nós, começou na Marina da Amieira e terminou na aldeia da Estrela.
Cruzamo-nos com outro tipo de embarcação de aluguer - o "Reguengos". Embarcações que adotaram o nome de povoações ribeirinhas.
Sobreiros e olivedo alinhado na zona ribeirinha foram uma constante.
Agora foi a vez de sermos saudados e saudar os passageiros do "Alandroal".
A todo o momento deparamos com ilhas isoladas pela subida do caudal da barragem.
Hoje tem água suficiente para abastecer 200 mil pessoas da região e regar os campos agrícolas em três anos agrícolas de seca.
Enquanto o " GUADIANA RIO " navegava nas águas calmas de " O Grande Lago ", disfrutávamos o ar puro daquele oásis de tranquilidade, bastando-nos para isso... olhar em volta.
Uma construção rústica é aqui bem visível.
O motorista manobra o barco para a atracagem suave no cais da Estrela.
Os varandins facilitam o desembarque e lá no alto, à esquerda, divisa-se o autocarro pronto para continuarmos a nossa viagem.
Processou-se sòmente o desembarque dos passageiros que seguiam de autocarro rumo a... Olivença .  

Os restantes regressaram ao cais da Amieira.
A juzante da barragem o rio Guadiana continua paulatinamente até à foz, sendo navegável nos últimos 68 quilómetros a partir de Mértola.

Um projecto que ainda está por concluir...


Fotos: cajoco

Fonte: Google [adaptação]

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

" Inspecção de Equinos "


Nunca é tarde para reactivar o Azimute e reacender a chama com @s amig@s.

Assim, apesar da memória difusa desse passado longínquo ainda  me recordo que:
Os cavalos e as éguas iam periodicamente à inspecção a Carrazeda de Ansiães.

A inspecção era feita por médicos veterinários, oficiais do exército. 

Os melhores exemplares eram mobilizados para o exército. 

Os dos médicos ficavam normalmente isentos. 

Eram, naquele tempo, o único meio de transporte, nas deslocações, para visitar os seus doentes nas aldeias circunvizinhas.

Foi o caso da Carriça, que o Dr. Belarmino [24.10.1903-24.11.1995], meu pai, me incumbia de levar à inspecção. Era sempre um dos melhores exemplares. 

Os oficiais normalmente gostavam de dar uma volta a cavalo nela.


cajoco