Porto de Sines

Porto de Sines

domingo, 22 de setembro de 2013

"MAR & PESCA"

O Mar é um dos grandes tesouros que Portugal tem, por isso deve-se aproveitá-lo o melhor possível, para explorar as capacidades que lá existem.


Não faz sentido termos demolido e desmantelado a nossa frota pesqueira, é necessário voltar ao mar.



Os pescadores são homens de coragem, voltam sempre ao mar, nunca o perderam de vista. É lá que vão buscar o seu sustento.


Até porque todo nós sabemos que " o melhor peixe do mundo está aqui".

cajoco

Fotos: cajoco



sábado, 13 de julho de 2013

PAUSA


O Azimute, desta vez, vai na peugada do Scorpio, outorgando-se também ao direito de uma pausa, para caminhar e relaxar à beira-mar.

Sendo assim, despede-se, com um abraço de reconhecido agradecimento, dos/as amigos/as, até ao próximo mês de Setembro. 

cajoco

Foto: cajoco

segunda-feira, 17 de junho de 2013

"O tanque da Pia do Fidalgo"

Os lavadouros e chafarizes comunitários eram um retrato de Portugal que remonta ao século XIX e parte do século XX, um testemunho muito importante e das obras mais úteis à população - a sua utilização era gratuita.


Desta vez, levo os meus amigos até à "Estrada do Fidalgo", em Santiago do Cacém, para lhes mostrar um chafariz monumental construído em dois corpos separados, o chafariz propriamente dito e o tanque de lavagem.

 Ao lado, fechado por muros altos, encontra-se um vasto tanque lavadouro, obra de 1868, conforme a data que se encontra na parede exterior, devendo corresponder a uma reforma de todo o conjunto.

  
Tempo em que as mulheres levavam a roupa em bacias ou alguidares para o lavadouro. Ali esfregavam e lavavam a roupa à mão. Ensaboando-a e enxaguando-a, ora mergulhando-a, ora puxando-a para a tona da água.





O chafariz é formado por um tanque de cerca de 6x3 m, fechado por três lados por muros altos encimados por decoração simples. Na parede do fundo há duas bicas em pedra, e nas paredes laterais uma bica em cada.

Fonte: Google [Adaptação]

Fotos: cajoco

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"AS MINAS DE SALOMÃO"



Eu e o meu irmão, éramos assíduos espectadores de cinema. Era de longe o nosso passatempo favorito.                     

No entanto essa assiduidade era limitada pela falta de milho para comprar os bilhetes, como a seguir se verifica.

A minha madrinha ofereceu-me o livro – «As minas de Salomão» – uma tradução de Eça de Queiroz – como presente pela passagem do meu 15º aniversário. Custou 20$00. Li-o com interesse e gostei muito.




 


Corria no cinema Carlos Alberto, na cidade do Porto, um filme que queríamos ver. Naquela altura – como em muitas outras – não tínhamos o dito  milho para comprar os bilhetes. Resolvemos então, embora um pouco a contragosto, vender aquele livro num alfarrabista que ficava próximo daquele cinema. 

Na montra tinha o seguinte anúncio: 
«Pagam-se bem livros de Eça de Queiroz». 

Pensamos que o livro poderia render à volta de uns 10$00. O preço dos bilhetes de 2ªplateia – os mais baratos – era de 3$50 cada. O alfarrabista ofereceu 3$00. Nada feito.
Fomos a outro no Campo dos Mártires da Pátria. Este ofereceu ainda menos – 2$00.

Resultado, não fomos ao cinema e viemos com o livro para casa.  

Tempos difíceis do antigamente, que nos fazem lembrar os tempos de hoje em que se vivem "perplexidades acrescidas".


cajoco

Foto: Google




quinta-feira, 2 de maio de 2013

"O Cai - Cai"

Decidi recuar no tempo e contar-vos uma singela história dos tempos da minha infância em Trás-os-Montes.


O Cai – Cai era um pobre homem que deambulava de povoação em povoação, mendigando uma côdea de pão ou uma malga de caldo ou de soro para mitigar a fome. Andava andrajoso, sempre com uma inseparável corneta.

Tinha um espírito muito bom e muito paciente para com a garotada [de que eu fazia parte] que o apoquentava gritando-lhe: «Toca a gaita Cai – Cai…! Toca a gaita!»

E o bom do homem lá tocava a gaita e fazia umas pantominas a troco de uns tostões.





O Cai-Cai aparecia e desaparecia de Vilarinho. Até que deixou de aparecer. Então circulou na boca do povo a novidade de que tinha sido comido pelos lobos, que só lhe deixaram os pés dentro das botas. Foi uma notícia que entristeceu toda a gente. 

O Cai - Cai nunca mais foi visto.


cajoco


segunda-feira, 22 de abril de 2013

CÓRDOVA / PORTA DE ALMODÔVAR


A porta de Almodôvar, de origem árabe, vista do interior da cidade, é uma das três portas que se conservam do recinto medieval do lanço oeste da muralha de Córdova.
 


A Porta de Almodôvar vista do exterior do recinto que protegia a cidade.

Vem dar aos jardins onde se encontra a escultura em bronze, em cima de um pedestal, dedicada ao cordovês Séneca, de pé, com a sua toga .


Tem um arruamento Calle Cairuán que bordeja exteriormente a muralha, podendo ainda o visitante passear ou sentar-se observando como a água corre nas piscinas do lago.

Fonte: Google [adaptação]

Fotos: cajoco

sábado, 6 de abril de 2013

Vela na Baía de SineS

Estas fotos, tiradas na primavera passada, mostram que a baía de Sines é um local privilegiado para a prática da vela e de outros desportos náuticos.


O espírito de liberdade está presente; reflete-se nas velas coloridas, dos barcos rápidos, impulsionadas pelo vento, tendo como contraste o azul imenso do mar como pano de fundo.


Na vela, como em todos os desportos, devem previamente aprender-se as técnicas básicas de navegação.


Todos os pormenores contam. Manobrar com o máximo cuidado de forma a evitar, em segurança,  contactos ou abalroamentos, contornar as  bóias. 



Navegar  com o objectivo comum dos velejadores de chegarem  mais à frente, terem o prazer de cortar a meta e, se possível, em primeiro lugar.


cajoco

Fotos: cajoco

domingo, 17 de março de 2013

"Centro de Artes de SineS"



O Centro de Artes de Sines  [construído no espaço anteriormente ocupado pelo Cine-teatro Vasco da Gama],  é não só um  edifício surpreendente, inovador e controverso na paisagem urbana da cidade, mas também o principal equipamento cultural e de suporte às artes e educação em Sines. 


A actividade do Centro de Artes divide-se em várias valências: Centro de Exposições, Auditório, Biblioteca, Arquivo histórico Arnaldo Soledade e Serviço Educativo e Cultural.



Vasco da Gama é uma figura histórica de Sines, onde nasceu por volta de 1469.

O município de Sines foi fundado em 24 de Novembro de 1362 por carta de D. Pedro I [há 650 anos], que passou a ser considerado o dia do município.


No 3º andar, vale   a pena visitar uma cafetaria,  beber um café para descontrair e usufruir duma grande janela aberta com vistas deslumbrantes até ao mar.


Fonte: Google

Fotos: cajoco






segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Não há carro como o primeiro"

As minhas memórias, que neste momento ainda resistem, vagueiam pela aldeia de Vilarinho da Castanheira onde, junto à "fraga do ovo", o Dr. Belarmino, meu pai, retratou o meu primeiro carro [um Renault 8] recentemente chegado, em rodagem, de Paris, onde o fui levantar no verão de 1965.

Comprei-o em Lourenço Marques [Moçambique] por 39.500$00, com a condição de o ir levantar à fábrica [Règie National des Usines Renault], em Paris. Em Portugal, durante a minha licença graciosa, circulou com a matrícula internacional de "turista em trânsito" [TT].

Era um utilitário que no dia a dia me levava, bem como à família, para onde queria.
Não tinha vidros eléctricos, nem ar condicionado, nem rádio com leitor de CD. Tinha apenas um leitor de cartuchos. Tinha, isso sim, uma chibante faixa branca a adornar os pneus que eu me esforçava por manter imaculada. Era o meu carro sim, achava-lhe "graça", carismático e de personalidade forte. 

Algumas das minhas memórias mais fortes estão associadas a momentos vividos com ele na estrada.

No regresso, em fevereiro de 1966, embarcou connosco a bordo do Príncipe Perfeito, rumo a Lourenço Marques, onde foi legalizado.

cajoco