Porto de Sines
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
"3 RebocadoreS"
SPARTACUS, ULISSES E GOLIAS, três nomes míticos, assim foram batizados os três primeiros rebocadores de 25 toneladas, que, em 1977, entraram ao serviço do Gabinete da Área de Sines, no Porto de Sines.
O seu apoio logístico foi cometido, pela então Direcção Industrial Portuária [DIP], à Divisão de Apoio às Obras de Construção do Porto de Sines, de que era então o responsável.
Evoco alguns nomes das tripulações pioneiras: Mestres [são mestres para toda a vida] - Zeferino, Fernando e Zé Carlos. Os Maquinistas - os irmãos Armindo e Francisco Brito, Vitor Espirito Santo. Os Marinheiros: Bento Bernardino, Santana, Tomás Correia, Armando Serrano, Hermínio Maria, Abilardo, Álvaro Faria, Manuel.
Homens do Mar, valentes e fortes, de boa cepa, sempre disponíveis, que enfrentaram ventos e mares agrestes, amavam o mar e o respeitavam.
[Um pouco mais tarde este trio foi reforçado com 3 rebocadores mais potentes [30 toneladas], designados, também mitologicamente , por: PROMETEU, PEGASO e POSEIDON.
Passados 35 anos os três rebocadores e o Poseidon mantêm-se operacionais nas manobras de atracação e desatracação dos navios no Porto de Sines.
Eis o Ulissses e o Poseidon participando nas manobras de atracação do Navio Tanque "NORDIC INGE".
cajoco
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
"3 FortalezaS"
Sinto-me contrafortado ao retratar 3 fortes planeados e construidos para a defesa do Litoral Alentejano, contra os ataques dos corsários e piratas que faziam perigar a segurança dos portugueses de então.
O Forte de Nossa Senhora das Salvas [ou de Salas], popularmente denominado como Forte do Revelim, localiza-se na cidade Sines.
Situado no Cabo de Sines, no extremo oeste da baía, tinha como função a vigia da costa, cooperando com o Castelo de Sines na defesa da vila contra os ataques dos corsários e dos piratas então frequentes naquele litoral. Ao avistar alguma embarcação suspeita, a sua artilharia dava salvas, convocando os moradores válidos à defesa e a população em geral para se refugiar.
Foi construído no século XVII, com projeto do arquiteto Alexandre Massai, altura em que foram construídas outras fortalezas com a mesma função ao longo da costa portuguesa.
Esteve guarnecido até 1844.
Forte da Costa frente à Ilha do Pessegueiro tem uma história breve e atribulada. A sua posição era dominante sobre a praia.
A obra esteve interrompida entre 1598 e 1602, "por, entretanto, ter sido decidida a construção do Forte de S. Clemente, em Vila Nova d e Milfontes.
Reiniciada a obra em 1603, foi ainda nesse mesmo ano abandonada .
Forte da Costa e Ilha do Pessegueiro
O projecto portuário da Ilha do Pessegueiro constava, no essencial, em fazer a ligação da extremidade norte da Ilha a terra, através do Penedo do Cavalo. O objectivo deste projecto era transformar as condições naturais num grande porto, ao mesmo tempo militar e comercial, que servisse a costa sudoeste, já que entre Setúbal e Lagos era considera da na altura a melhor saída para o mar.
Blocos planeados para ligação do Forte à Ilha do Pessegueiro [projecto interrompido]
Reiniciada a obra em 1603, foi ainda nesse mesmo ano abandonada . Não voltou a ser retomada.
Forte de S. Clemente
O Forte de S. Clemente, foi construido entre 1599 e 1603, no tempo do Rei D. Filipe II, a fim de defender Vila Nova de Milfontes dos perigos vindos do mar: a pirataria e o corso.
A sua utilização foi inicialmente militar e a actual é como turismo de habitação.
Fonte: Texto / Google
Fotos: cajoco
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